O caso estarreceu o país desde a publicação do Intercept Brasil, agência de notícias e jornalismo investigativo: em uma audiência judicial, a juíza de Santa Catarina Joanna Zimmer induziu uma criança de 11 anos, estuprada ainda quando tinha 10, a manter uma gravidez que colocará a sua vida em risco e, o que é pior, obstaculiza a interrupção legal dessa gestação.
A atuação da juíza é execrável e deve ser imediatamente condenada, além de impedida de continuar no caso. Sua orientação de dar prosseguimento a essa gestação, colocando em risco a vida da própria vítima, precisa ser imediatamente revertida. Além do fato de ter separado a criança de sua mãe, em uma violência judicial só presente em regimes de governos ditatoriais. É estarrecedor o que está acontecendo! Urge o afastamento imediato dessa operadora do direito que, à revelia da própria lei que deveria seguir, tem causado danos sucessivos a esta criança e à sua família.
A família deve ser amparada nesse momento e incentivada a entrar com representação no Conselho Nacional de Justiça, órgão correcional de nosso sistema judiciário, além de, no limite, a acionar organismos internacionais e entidades de direito e proteção à infância.
Brasília, 21 de junho de 2022
Direção Executiva da CNTE
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