O Sinproesemma esteve presente, na manhã desta sexta-feira, 22, no Dia Nacional contra a Reforma da Previdência que em São Luís, reuniu trabalhadores e trabalhadores em frente à sede do INSS, no centro da Cidade. Os manifestantes saíram em passeata e encerraram o ato na Praça Deodoro .
Marcado pela grande adesão dos trabalhadores (as), o ato de luta contra a Reforma da Previdência foi organizado pelas centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais que alertaram a população do retrocesso que a reforma representa, prejudicando os mais pobres e favorecendo o grande capital.
Segundo o professor Raimundo Oliveira, presidente do Sinproesemma, é necessário intensificar a luta para garantir conquistas históricas que estão garantidas na Constituição e pautado no regime solidário.
“Desde 2016 lutamos contra uma ferrenha tentativa de retirada de direitos da classe trabalhadora. Essa reforma da previdência pela sua natureza já é muito prejudicial ao trabalhador e mexe em direitos historicamente conquistados. Precisamos resistir e manter a unidade”, disse Oliveira.
Raimundo Oliveira explica que as mudanças vão afetar principalmente os Trabalhadores em Educação.
“A reforma acaba com a aposentadoria especial dos professores, aumentando o tempo de contribuição de 25 para 30 anos e idade única de 60 anos, para homens e mulheres, prejudicando acima de tudo as educadoras. Só quem contribuir 40 anos vai receber 100% da aposentadoria, isso é um verdadeiro absurdo, um retrocesso sem precedentes”, completou Oliveira.
Para a secretária dos aposentados do Sinproesemma, Eunice Brússio,é necessário conscientizar a população e mostrar que essa reforma vai atingir os trabalhadores, deixando de fora quem realmente deveria ser cobrado.
´´A CPI da Previdência mostrou que não existe déficit e sim um problema de gestão e fiscalização. O governo deve cobrar os reais devedores que são as grandes empresas e banqueiros, acabar com o perdão das dívidas e combater os desvios´´, ponderou Eunice.
Segundo Joel Nascimento, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB, nesse momento é necessário a unidade de todos para combater a reforma.
“Estamos mobilizando as nossas bases, conscientizando a população sobre os prejuízos dessa reforma. O Bolsonaro e a sua equipe quer acabar com a Previdência e nós não podemos deixar”, afirmou Joel.
Manifestações pelo Maranhão
Em diversos municípios do Estado, os Trabalhadores em Educação saíram às ruas contra a Reforma da Previdência.
Com panfletos, bandeiras e diálogo com a população os atos ocorreram em todas as regionais e núcleos do Sinproesemma.
“Vamos manter a unidade e continuar na luta para defender a previdência e os direitos dos Trabalhadores em Educação”, finalizou Raimundo Oliveira.
Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipal do Estado do Maranhão
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