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Sinproesemma divulga resultado da pesquisa sobre retomada das aulas presenciais

Lançada pelo Sinproesemma no final de julho, pesquisa demonstra que a categoria não é a favor da volta às aulas no mês de agosto

 

A pesquisa registrou a opinião de 6.041 trabalhadores em educação do Maranhão e revelou que 94,7% (5.721) dos trabalhadores (as) não querem a volta às aulas presenciais durante a pandemia. Outros 5,3% (320) disseram “sim” para a retomada.

O levantamento online mostrou ainda que trabalhadores de 191 municípios do Estado do Maranhão votaram na pesquisa. Dos votantes, 3.378 (55,93%) são da rede estadual de educação e os outros 2.263 (44, 07%) fazem parte da rede municipal de ensino.

Para o presidente do Sinproesemma, Raimundo Oliveira, o resultado da pesquisa corrobora com o posicionamento do Sinproesemma mediante o indicativo de retomada das aulas em agosto pelo governo do Estado, momento em que o sindicato se posicionou contra a retomada nesse momento de insegurança sanitária.

“A pesquisa ratificou o posicionamento acertado da diretoria do Sinproesemma que foi contra a retomada das aulas presenciais no mês de agosto, por entender que ainda não temos as condições sanitárias plenas e nem protocolos eficientes para conter a disseminação do coronavírus nas escolas”, ressaltou Oliveira.

Em posicionamento recente a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) lançou nota pública, onde reitera “compromisso em defesa da vida e contra o retorno das aulas presenciais enquanto perdurar a pandemia e sem que haja segurança sanitária plena”.

A nota diz ainda que “frente ao cenário atual da pandemia (ainda em descontrole), das condições físicas de nossas escolas, das debilidades de nossas cidades (especialmente nos quesitos de transporte e saúde) e da situação socioeconômica precária da maioria dos estudantes brasileiros, consideramos totalmente incogitável a reabertura das escolas nesse momento. E sempre nos posicionaremos, seja através do diálogo com gestores, parlamentos nacional e locais, poder judiciário, sociedade em geral, ou deflagrando greves, se necessário, no sentido de evitar mais tragédias e mortes nas escolas”, reforçou a CNTE que ainda luta para garantir o adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM para período compatível com o término do calendário do ensino médio no país e para que os recursos da educação não sejam cortados.

“Acompanharemos o posicionamento da CNTE, observando que esse não é o momento propício para o retorno das aulas presenciais. O Sinproesemma, assim como toda a sociedade, preza pela saúde e a vida de todos. É necessário ter cautela e proporcionar condições reais para essa retomada”, observou Henrique Gomes, secretário de assuntos jurídicos do Sinproesemma.

No Brasil, já são mais de 108 mil morte pelo coronavírus e a maioria da população defende que as escolas continuem fechadas, mostra pesquisa do Datafolha.

“As experiências de retorno das aulas presenciais em várias escolas da rede particular do Estado, do Brasil e do Mundo já mostraram que o momento não é apropriado para o retorno das aulas. O governo do Estado precisa efetivar os protocolos sanitários e traçar estratégias eficientes para a sanitização das escolas, testagem de Covid para toda a comunidade escolar, mobilidade para alunos e profissionais da educação entre casa/escola/casa, expansão das aula remotas e mais condições para alunos e educadores participarem entre outras estratégias que ainda não foram apresentados à comunidade escolar”, pontuou Oliveira.

Para acessar o resultado da pesquisa, clique aqui.

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