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R(D)eforma da Previdência: Sinproesemma participa de ato contra ataque aos trabalhadores

O Sinproesemma participou na tarde desta quarta-feira, 20, da Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora, promovido pelas centrais sindicais contra a Reforma da Previdência e em combate às privatizações e ao retrocesso do  Governo Bolsonaro, na Praça Deodoro, centro de São Luís. O ato contou com diversas entidades representantes da classe trabalhadora e estudantil do Maranhão e foi uma investida contra a Proposta de Reforma da Previdência – PEC 06/2019 apresentada pelo presidente Jair Bolsonaro ao Congresso Nacional e que representa mais um duro golpe aos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros. Com uma política voltada aos interesses do capital, o presidente laranja e a sua equipe econômica mostram para que vieram: atacar os direitos dos trabalhadores, dificultando a aposentadoria e acabando com todos os benefícios assegurados pela Previdência Social. 

Na proposta, Bolsonaro inclui itens como o fim da aposentadoria por tempo de contribuição, institui a idade mínima de 65 anos para os homens e 62 anos para as mulheres, propõem transição de 12 anos, prevê o aumento das alíquotas previdenciárias de 11% para até 14% dos servidores (as) públicos (as) e o tempo de contribuição de 40 anos para aposentadoria integral.

“Essa data deverá ficar marcada na história de lutas dos trabalhadores desse país. Nós precisamos unir forças para combater a ofensiva das elites, representadas por um governo fascista, que busca de todas as formas aniquilar os governos democráticos. Por isso, temos que cortar o mal pela raiz, lutar pela derrubada do governo fascista, pela construção da greve geral e fazer a resistência para combater esse governo que a cada momento retira direitos dos trabalhadores”, disse Janice Neri, secretária de representação dos núcleos municipais do Sinproesemma.

A reforma e os Trabalhadores em Educação

Como parte da política de perseguição e ataque à educação do Governo Bolsonaro, a exemplo do Escola sem Partido, a Reforma da Previdência vai trazer impactos negativos para os trabalhadores em educação, especialmente aos professores.

Na regra atual, para conseguir a aposentadoria integral, o professor precisa contribuir 25 anos para mulheres e 30 para homens com idade mínima de 50 anos para mulheres e 55 para homens. Com a proposta de reforma, os professores precisam ter idade mínima de 60 anos, para ambos os sexos e contribuição de, no mínimo, 30 anos para aposentadoria com 80% do salário. Para aposentadoria integral, o tempo de contribuição aumenta em mais 10 anos, ou seja, 40 anos de contribuição.

“Estamos vivendo a era do absurdo, e essa reforma além de prejudicar os trabalhadores em educação de forma geral, é muito mais dura com as mulheres, especialmente as professoras. E nesse momento obscuro, é imprescindível manter a unidade e mobilização para lutar contra as medidas nefastas do Presidente Jair Bolsonaro e sua equipe econômica que já estão mostrando, com essa reforma da Previdência, como vão tratar os trabalhadores”, disse Raimundo Oliveira, Presidente do Sinproesemma.

*Veja as mudanças na Previdência com a proposta enviada ao Congresso:

*Fonte: Sinpro-DF

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