Direção do Núcleo do Sinproesemma protocolou a pauta de reivindicação da categoria no mês de janeiro e até agora a gestão não iniciou a mesa de negociação.
A Prefeitura de Nova Olinda do Maranhão, município distante 366 km da capital São Luís, segue sem valorizar os profissionais da educação. Até agora, a gestão municipal não reajustou o piso salarial da categoria que em 2023 prevê reajuste de 14,95% e não atualizou as classes, titulações e progressões dos servidores conforme o Plano de Cargos, Carreira e Vencimento.
O núcleo do Sinproesemma em Nova Olinda do Maranhão vem buscando o diálogo com a gestão da prefeita Iracy Weba, esposa do deputado estadual Hemetério Weba que faz parte da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, mas até agora não teve sensibilidade por parte da prefeita.
A pauta da Campanha Salarial 2023 dos trabalhadores em educação de Nova Olinda do Maranhão foi entregue à Secretaria de Educação desde o mês de janeiro e até agora nenhum encontro foi realizado, apesar da insistência do Sinproesemma pelo diálogo.
“Estamos buscando o diálogo, de forma insistentemente, com a Prefeitura de Nova Olinda para darmos seguimento à nossa Campanha Salarial, mas até agora nada. Os professores de Nova Olinda não têm valorização profissional e acumulam perdas irreparáveis. É necessário, urgentemente, a atualização das progressões de carreira. Para se ter uma ideia já são 15 anos sem concurso público no nosso município”, afirmou o professor Gerrá, coordenador do núcleo do Sinproesemma em Nova Olinda do Maranhão.
O Coordenador Gerrá lembra ainda que a cidade de Nova Olinda é o único município da regional de Zé Doca que ainda não concedeu o reajuste do piso de 2023, no percentual de 14,95%.
Segundo o presidente do Sinproesemma, Raimundo Oliveira, a luta do núcleo do Sinproesemma em Nova Olinda é legítima em defesa dos direitos dos trabalhadores em educação do município.
“A luta pelos direitos da nossa categoria é uma marca do Sinproesemma. Seguiremos buscando o diálogo com a gestão municipal, mas é necessário ter esse entendimento por parte da Prefeitura de Nova Olinda a fim de chegarmos a um consenso sobre a garantia dos direitos dos trabalhadores em educação do município. Acreditamos no poder do diálogo, mas chega uma hora que não dá para esperar”, pontuou Oliveira.
