A Coordenação do Núcleo de Marajá do Sena do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) denuncia que os profissionais da educação estão sofrendo intimidação e retaliação por parte da gestão municipal.
Na última reunião, realizada no dia 12 de julho com os membros do Núcleo, secretários e o prefeito, a categoria exigiu o cumprimento da Lei do Piso, no que diz respeito ao reajuste salarial de 6,81% estabelecido para 2018. A lei 19/2017, que trata do Plano de Carreiras e Cargos e Salários do Magistério Público da cidade, só assegura reajuste de 50% em relação ao nacional.
Depois de várias tentativas de diálogos com o prefeito, ele afirmou que, mesmo se a categoria resolvesse realizar manifestação e fechar as escolas, não iria conceder o reajuste. A categoria reclama ainda que os professores têm sofrido insultos e retaliações por parte da gestão.
Outra denúncia feita pela categoria é que a mesma está sendo vítima de perseguição por parte da prefeitura, por não ter votado no prefeito na última eleição. Por este motivo, desde o início da gestão, cerca de dez professores foram removidos da sede do município para escolas localizadas nos povoados. O Sindicato entrou na justiça e ganhou duas vezes, e agora saiu uma liminar favorecendo a prefeitura.
A professora Raquel Santos Cordeiro recebeu do Secretário de Educação documento de remoção para ministrar aula na escola José do Carlos Carvalho. Quando chegou, a escola estava fechada. Ela desabafa: “Isso mostra como é o compromisso da prefeitura com a educação”.
No último dia 07 de agosto, em reunião na escola Teixeira Santos, os pais ali presentes indignaram-se com a retirada dos professores. Eles afirmam que estes estavam exercendo um trabalho de qualidade, e que todos os pais e até mesmo os demais colegas elogiavam o trabalho que vinha sendo realizado. Os pais demonstraram revolta, afirmando que há falta de compromisso e irresponsabilidade da gestão com a educação no município.
Devido ao desentendimento da prefeitura com os servidores, algumas escolas estão sem aula. O professor Antônio Silva e Silva, reclama “é uma pena, é lamentável isso que está acontecendo”.
A Coordenadora do Núcleo, professora Antônia Cleia Sousa da Silva, desabafa: “A gestão não tem compromisso com os professores e nem com a educação. Os professores estão todos revoltados, eles estão sendo tratados como saco de batatas. A cada dia os profissionais da educação são mudados de lugar”.
Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipal do Estado do Maranhão
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