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Sinproesemma reafirma posição contrária à militarização das escolas públicas

 

O Sinproesemma realizou mais um webinário da série de debates sobre o Plano Nacional de Educação (PNE), na segunda-feira, 10 de novembro, reafirmando a defesa de uma escola pública democrática, plural e inclusiva. O tema desta edição foi “A militarização das escolas públicas e os desafios para uma educação democrática”, com participação do secretário de Formação Sindical, Amarildo Silveira, e do presidente Raimundo Oliveira.

Durante o encontro, o professor Amarildo, destacou que o avanço das escolas cívico-militares representa um risco à autonomia pedagógica e à democracia. Ele ressaltou que a militarização impõe hierarquias e censura à liberdade de ensinar e aprender, substituindo o diálogo pela obediência.

O dirigente também alertou que o modelo segue se expandindo no Maranhão, mesmo após a revogação do programa nacional. “A escola pública deve formar cidadãos críticos, não soldados obedientes. Quando a hierarquia substitui o pensamento, a educação perde o seu sentido”, afirmou Amarildo Silveira.

O secretário é autor do livro “Silêncios e Grito: a realidade da gestão cívico-militar na educação brasileira”, que debate essa temática e é tema de sua pesquisa.

Encerrando o debate, o presidente Raimundo Oliveira reafirmou a posição histórica do Sinproesemma e da CNTE contra a militarização das escolas públicas. Segundo ele, o sindicato defende uma educação que forme cidadãos conscientes e garanta liberdade de pensamento e valorização dos trabalhadores.

“O que transforma a escola é investimento, valorização profissional e liberdade pedagógica. Militarizar é o oposto disso, é calar professores, intimidar estudantes e desviar o verdadeiro papel da educação”, afirmou o presidente.

Oliveira destacou ainda que a disciplina que o sindicato defende é construída com diálogo e respeito. “A escola precisa ser um espaço de liberdade, participação e construção coletiva. O Sinproesemma continuará lutando por uma educação pública, democrática e libertadora”, concluiu.

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