O Brasil está à beira de um colapso e assiste o começo do fim. No processo de destruição arquitetado pelo governo Bolsonaro, já entraram o Meio Ambiente, a Agricultura, a Saúde e a Educação. E em termos educacionais, o rastro de destruição é alarmante e proposital.
30% dos investimentos em educação básica e superior foram cortados, cerca de R$ 2,4 bilhões. Em tom ameaçador e chantagista, o Governo Federal afirma que os recursos só serão devolvidos à pasta caso ocorra a aprovação da Reforma da Previdência, mais uma proposta que diminui a significância do trabalhador e da trabalhadora, retirando direitos conquistados com muita luta, e aumenta o tempo de trabalho inclusive para professores e professoras, categoria inclusa no plano de aposentadoria especial.
Historicamente, um governo autoritário constitui-se, sobretudo, pela necessidade de desqualificar tudo o que traz conhecimento e questionamentos à população de forma acessível. Nos últimos anos, a acessibilidade educacional pública no Brasil foi ampliada, transformou vidas e norteou pessoas a questionarem métodos, o básico de uma democracia. Ao atual governo, resta barrar a ampliação do conhecimento para que não tenha seus métodos questionados. E a maneira mais rápida de fazer isso é sucateando a educação pública, sufocando investimentos em áreas que desenvolvem o pensamento crítico como a Sociologia e a Filosofia, cortando verbas essenciais para os insumos mais básicos, desqualificando e perseguindo professores e professoras e desmoralizado quem atuou e atua em prol da educação.
Em todas as vezes que a educação foi ameaçada, seja no âmbito federal, seja no âmbito estadual ou municipais, o Sinproesemma se posicionou a favor de profissionais e alunos. E assim continua a ser. No histórico de lutas, o sindicato foi contra governos, contra a desvalorização profissional, a falta de investimentos em infraestrutura escolar e de ensino, contra os desmandos, e segue fazendo exatamente o seu papel, que é representar e estar ao lado da categoria.
Para combater mais este episódio de autoritarismo nefasto, desmandos e retaliações do governo fascista que aí está, vamos às ruas no próximo dia 15 de maio, junto a tantos outros trabalhadores e trabalhadoras. A EDUCAÇÃO NO MARANHÃO VAI PARAR! O Sinproesemma estará nas ruas e convoca toda a categoria a aderir à GREVE GERAL DA EDUCAÇÃO, a partir das 15h, com concentração na Praça Deodoro.
PARTICIPE, LUTE PELOS SEUS DIREITOS!
